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Saiba quantas circunscrições religiosas tem no Brasil e quais as Dioceses no país encontram-se vacantes, à espera de um novo pastor

24/01/2022

A Igreja no Brasil possui 278 circunscrições eclesiásticas, ou seja, territórios ou “Igrejas Particulares” confiada aos cuidados de um bispo. A circunscrição eclesiástica pode ser uma prelazia, uma diocese, arquidiocese, eparquia ou exarcado para fiéis de ritos específicos, e também circunscrições que não tem uma limitação territorial, como a administração apostólica pessoal.

De acordo com as informações sistematizadas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as circunscrições eclesiásticas estão divididas assim: 217 são dioceses, 45 arquidioceses, 8 prelazias, 3 eparquias, 1 exarcado, 1 rito próprio, 1 ordinariado militar, 1 administração apostólica pessoal e 1 arquieparquia. Cada uma delas conta com um bispo eleito pelo Papa para administrar o governo pastoral.

Esse levantamento mostra também que, até esta quinta-feira, 29 de julho, nove dioceses brasileiras estão vacantes, ou seja, sem o bispo titular à frente do governo. Renúncia, transferência, falecimento ou perda de ofício são alguns dos motivos que podem tornar uma sede vacante, expressão oriunda do latim que significa trono vazio e que é usada pela Igreja para dizer que uma Sede Episcopal está sem o seu ocupante no governo pastoral.

Neste período, a Igreja Particular fica aos cuidados de um administrador diocesano, eleito pelo Colégio de Consultores, que pode desempenhar algumas funções limitadas pelo Código de Direito Canônico; ou por um administrador apostólico, um bispo nomeado pelo papa.

Confira no quadro abaixo as 11 dioceses vacantes:

Diocese de Alagoinhas (BA): vacante desde 13 de janeiro de 2021. Administrador diocesano: padre Antônio Ederaldo de Santana
Diocese de Colatina (ES): vacante desde 13 de janeiro de 2021. Administrador diocesano: padre Antônio Wilson Almança
Diocese de Iguatu (CE): vacante desde 24 de fevereiro de 2021. Administrador diocesano: João Batista Moreira Gonçalves
Prelazia de Tefé (AM):  vacante a partir de 22 de agosto de 2021. Administrador diocesano será escolhido dia 25 de agosto.
Diocese de Penedo (AL): Vacante desde 16 de junho de 2020. Administrador diocesano: padre Daniel do Nascimento Santos.
Diocese de Rondonopolis-Guiratinga (MT): vacante desde 28 de março de 2021. Administrador: padre José Eder Ribeiro Lima
Diocese de Estância (SE): vacante desde 11 de agosto de 2021.
Diocese de Cruz Alta (RS): vacante desde 22 de setembro de 2021.
Arquidiocese de Montes Claros (MG): Vacante desde 9 de dezembro de 2021.
Diocese de Tubarão (SC): Vacantes desde 19 de janeiro de 2022.
Diocese de São João de Boa Vista (SP): Vacantes desde 19 de janeiro de 2022.

De acordo com o professor Fernando Altemeyer Junior, do Departamento de Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, que realiza há mais de 20 anos um trabalho de atualização de estatísticas e nomes do episcopado brasileiro, das 278 circunscrições eclesiásticas, a mais nova é a diocese de Xingu-Altamira (PA), erigida em 2019. Já mais antiga é a arquidiocese de São Salvador da Bahia, erigida em 25 fevereiro 1551. A Sé Primacial da Igreja no Brasil completou, em 2021, 470 anos de criação.

História das arquidioceses e dioceses brasileiras

Criada pela Bula “Super specula militantis ecclesiae”, do Papa Júlio III, a arquidiocese de São Salvador da Bahia foi a primeira do país, por isso possui o título de Primaz do Brasil, além de uma importância religiosa e histórica imensurável. Em virtude da pandemia da covid-19, a celebração desta data precisou ser adiada e, com júbilo, será realizada em 6 de agosto, solenidade do Titular da Catedral Basílica e da Arquidiocese de Salvador, o Santíssimo Sacramento, às 17h. A Missa Solene será presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, cardeal Sergio da Rocha.

A pesquisa do professor Fernando Altemeyer aponta ainda que São Paulo é a maior arquidiocese do país, com 5 milhões de católicos, na frente de Rio de Janeiro (3,5 milhões) e Olinda e Recife (3,3 milhões). Segundo ele, no mundo, São Paulo perde em número de católicos para a cidade do México (5,1 milhões) e para Guadalajara (5,6 milhões).

Informações: CNBB
Foto Ilustrativa: Pixabay.com




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