A Polícia Civil de Itaúna abriu inquérito criminal para investigar a invasão na base do Samu Oeste naquela cidade, ocorrida na noite de 31 de dezembro. A informação foi confirmada pelo gerente administrativo do Samu, Dárcio Abud, que se reuniu ontem com o delegado Dirceu Ribeiro e o secretário Municipal de Saúde de Itaúna, Fernando de Faria, para tratar do caso.
A ocorrência assustou a equipe do serviço de emergência, assim como os moradores próximos. Na noite de quarta, antes da virada de ano, os socorristas se preparavam para fazer um atendimento, quando um homem arrancou o portão, invadiu o local e agrediu os funcionários com pedras de tamanho considerável.
Sob graves ameaças, ele ainda obrigou a ambulância a seguir para o atendimento da filha, que estava com febre. De acordo com a assessoria de comunicação do Samu, o enfermeiro da equipe teve o braço direito lesionado por uma pedrada e após levar a criança até o hospital não teve condições de continuar no plantão.
No entanto, não houve prejuízos nos atendimentos posteriores. Segundo Dárcio Abud, o Samu Oeste tem tomado as medidas necessárias para garantir segurança à equipe de socorristas e manter os atendimentos à população. Ele também se posicionou sobre os critérios adotados na prestação de serviços:
Dárcio Abud também explicou que a Central de Regulação possui uma equipe médica capacitada a fazer os atendimentos por telefone.
O gerente administrativo do Samu Oeste também falou dos tipos de atendimento realizados pelas equipes.
Somando as 53 cidades atendidas, o Samu Oeste abrange uma população de quase um milhão e meio de habitantes. Em Pará de Minas, além desse serviço, os paraminenses também contam com o Corpo de Bombeiros e Anjos do Asfalto para atendimentos de urgência e emergência.
Foto: Samu/Divulgação
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