Pará de Minas viveu ontem uma segunda-feira de carnaval totalmente atípica. Com o comércio e as repartições públicas funcionando normalmente, a exceção dos bancos, o movimento nas ruas foi grande.
E mostrou, mais uma vez, o relaxamento da população no que diz respeito ao uso de máscaras e ao distanciamento social. Poucas pessoas cumpriam as normas e nem se preocupavam em esconder o desrespeito às medidas sanitárias.
Já na rede bancária o que chamou mesmo atenção foi o grande número de clientes que se dirigiram às agências, mas não conseguiram atendimento, salvo nos caixas automáticos.
Por determinação da Febraban eles só reabrirão as portas amanhã, ao meio dia. A informação foi divulgada maciçamente na última semana, mesmo assim muita gente se esqueceu.
O cenário deverá se repetir hoje, encerrando o período de carnaval que devido à pandemia não proporcionou folga nem folia para a grande maioria dos trabalhadores. Não é a única vez que o Brasil fica sem carnaval.
A primeira foi em 1892, quando o país lidava com uma série de doenças, entre elas a febre amarela. E a cena se repetiu em 1912, quando a festa foi adiada para o mês de abril devido ao luto nacional pela morte do Barão de Rio Branco, considerado um herói nacional.
Foto Ilustrativa: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM
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