O comércio lojista de Pará de Minas não se incluiu no protesto feito ontem pelo prefeito Elias Diniz, sobre os abusos cometidos na cidade desde o retorno da classificação Vermelha no Plano Minas Consciente.
A ameaça de Elias Diniz, de fechar novamente a cidade caso o desrespeito às normas sanitárias continue, deixou muitos comerciantes apreensivos. O presidente da Ascipam, Milton Guimarães, pede empenho dobrado dos lojistas.
Segundo ele, o maior desafio no momento é evitar qualquer escorregão já que o vírus tem mostrado muita força e pode derrubar ainda mais a economia. No entanto, Milton Guimarães saiu em defesa dos lojistas, garantindo que não há aglomerações nesses estabelecimentos.
Agora, por outro lado, ele não deixou de reconhecer que a situação de alguns bares e restaurantes está longe do ideal e para evitar que o comércio todo seja sacrificado, ele pede mudança de comportamento:
Seguir as normas de distanciamento social, oferecendo segurança no ambiente interno e ao público em geral é o que vai garantir a permanência das portas abertas. E o comércio precisa disso, qualquer que seja o seu segmento, porque um novo fechamento comprometeria radicalmente a economia do município que já anda muito abalada.
Aliás, as dificuldades se manifestam em todos os cenários, com destaque negativo para o segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Pesquisa nacional indica que as vendas no comércio físico, vem caindo a cada mês neste ano.
O retorno das medidas severas sobre o distanciamento e as restrições de funcionamento impactaram diretamente o varejo, mas outro fator pesou muito na balança – o poder aquisitivo do consumidor despencou. Até mesmo os itens essenciais, como alimentação, tiveram um tombo.
A aposta agora se volta para o mês de maio, que já está batendo às portas. E com ele vem o Dia das Mães, considerado a segunda melhor data comercial do ano.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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