Há 0 comentários para essa notícia.
O consumo de oxigênio líquido medicinal registrou um aumento de 56% no Brasil no mês de março. Nunca na história do país houve tanta demanda pelo produto e o motivo está no agravamento da pandemia de covid.Os pedidos são tantos que os fabricantes implementaram planos de contingência e mesmo intensificando os esforços na produção estão com dificuldade de atender os pedidos dos clientes.
O aumento na demanda de oxigênio foi superior a 80% se comparado com o período pré-pandemia e o aumento das internações em quase todos os estados vem gerando muita preocupação entre as empresas do setor.Os problemas vão desde a dificuldade de encontrar cilindros disponíveis até a distribuição deles, já que muitos locais Brasil afora estão sendo improvisados como pontos de internação, sem a infraestrutura necessária.
Felizmente, a realidade de Pará de Minas é um pouco diferente. Mesmo com alta no consumo de oxigênio, o Hospital Nossa Senhora da Conceição está conseguindo repor o estoque com certa facilidade.Isso acontece, segundo o diretor técnico, Cláudio Levi Campolina, devido ao posicionamento geográfico do município. Estamos a poucos quilômetros de Belo Horizonte, onde os tanques são reabastecidos.
Sempre que o tanque de oxigênio do Nossa Senhora da Conceição chega a 30% de sua capacidade, a carga é completada sem demora. Mas isso não quer dizer que o reabastecimento continuará garantido.Cláudio Levi está preocupadíssimo com a nova realidade e mostra em números o tamanho do consumo de oxigênio por aqui:
A alta demanda, não só de oxigênio mas de medicamentos indispensáveis ao tratamento dos pacientes com diagnóstico de coronavírus, é um dos resultados mais visíveis do quanto a doença está se alastrando.A realidade é um chamado de consciência para quem ainda acha que a covid não é uma ameaça à vida de todos nós.
Fotos: Rádio Santa Cruz FM /Myrtes Pereira
