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As reclamações sobre a aglomeração de pessoas voltam a ser direcionadas para o transporte público de Pará de Minas.
No momento em que a cidade atravessa a pior fase da pandemia, com várias mortes nos últimos dias, a população se mostra atenta aos abusos e o descumprimento das normas sanitárias básicas de prevenção à doença.
No caso do transporte público municipal, as queixas de superlotação e aglomeração de pessoas são feitas desde o início da pandemia, portanto não podem ser encaradas como novidade.
Mas a situação tem piorado e chamado atenção de passageiros como Paulo Dias, de 70 anos, morador do Grão Pará, que está com medo de usar o serviço.
O idoso revelou que a linha que faz o trajeto até o seu bairro está sempre cheia, principalmente nos horários de pico. Ele acredita que o problema esteja relacionado à insuficiência de ônibus disponíveis, não apenas para o Grão Pará como em outras regiões mais populosas:
A fiscalização no transporte público é de responsabilidade da Vigilância Sanitária, porém, as pessoas precisam fazer denúncias através do 0800 940 9402. Assim que a queixa chega, a equipe do call center repassa o caso para os fiscais.A gestão do distanciamento social dentro dos ônibus é uma tarefa difícil para os profissionais da Turi, pois boa parte das linhas conta apenas com o motorista, cuja a prioridade deve ser o trânsito.
A empresa obriga os passageiros a entrar nos ônibus com máscara, mas não é possível garantir que vão usar até o final do trajeto. Desta forma, além da fiscalização, é necessário que os usuários se sensibilizem com as medidas de prevenção para evitar a disseminação do coronavírus.
Foto Ilustrativa: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM