Depois dos protestos realizados nas últimas semanas, os proprietários e profissionais que trabalham nas academias aguardam a progressão de Pará de Minas no plano Minas Consciente, saindo da onda roxa e entrando na onda vermelha.
A decisão deve ser divulgada hoje à tarde, após a reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19. Se houver o avanço de classificação, as deliberações sobre a flexibilização das atividades econômicas passam a ser de responsabilidade do município, que poderá autorizar a volta do funcionamento dos centros de atividades físicas.
As academias, assim como outros ramos não enquadrados como atividades essenciais pela onda roxa, estão há mais de um mês sem receber os clientes. A volta ao trabalho é tratada como emergencial, pois muitos empresários temem um quadro financeiro ainda pior caso haja uma nova prorrogação das medidas mais restritivas.
Renato Oliveira, proprietário da Academia Malhação, está na torcida para que os estabelecimentos retomem as atividades. Ele lamentou a realidade vivida pelo setor e disse que a volta não será fácil.
Usando como exemplo as filas em bancos e casas lotéricas no centro de Pará de Minas, Renato Oliveira voltou a questionar as autoridades sobre o motivo das academias estarem fechadas se sempre cumpriram à risca os protocolos de segurança:
Renato Oliveira estima a presença de 45 academias em Pará de Minas, contando, com os espaços para musculação, ginástica e outras modalidades. Vale lembrar que, em Pará de Minas, há uma lei sancionada pelo prefeito Elias Diniz neste ano, considerando esses espaços como serviço essencial à saúde, no entanto, eles não podem funcionar na onda roxa, pois as diretrizes dessa fase proíbem o funcionamento das academias e centros de ginástica.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
