Aos poucos, com o avanço do Plano Nacional de Imunização (PNI) e os esforços governamentais e da população, várias regiões têm conseguido reduzir os números referentes ao coronavírus e, em consequência, obtendo autorização para maior flexibilização das atividades econômicas.
Esse movimento já começa a refletir no entusiasmo do empresariado quanto à retomada da economia nacional. Quem analisa o quadro é o economista Paulo de Abreu Leite, para quem, o Brasil vive o reinício do crescimento.
Mas ele é muito realista ao dizer que esta “luz no fim do túnel” pode se apagar imediatamente caso o país enfrente uma terceira onda de covid-19.
Paulo Abreu também afirma que para a economia, num momento como este, a adesão da população às medidas preventivas contra o coronavírus são mais importantes do que qualquer medida governamental.
Sobre as estimativas que têm sido divulgadas pela mídia, Paulo Abreu chama atenção para o fato da economia não ser uma ciência exata, que possa apontar data certa para que as coisas voltem ao normal, ou que haja uma retomada do crescimento.
Mas do ponto de vista da ciência social, dá para prever um resultado com base no comportamento da população e dos mais diversos indicadores de mercado. Uma das ferramentas desse processo é a pesquisa mostrando que a mudança não será imediata.
Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre os brasileiros, a pandemia e o consumo, revela que 71% dos entrevistados consideram que a economia ainda deve levar, pelo menos, um ano para se recuperar.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
