Os trabalhadores da Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais seguem mobilizados a fim de barrar a tramitação do projeto de lei, apresentado pelo Governo de Minas, com o intuito de promover mudanças no Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).
Conforme o JM já adiantou, estas alterações deverão mexer sensivelmente no bolso dos trabalhadores, determinando aumento expressivo da contribuição paga pelo funcionalismo, sem falar na autorização para venda de imóveis públicos ligada ao Instituto.
O SindUTE convocou os professores para uma paralisação de três dias, iniciada ontem, a fim de fortalecer o movimento e pressionar os deputados para que não votem o projeto, pelo menos por enquanto.
Mas de acordo com Rondinelli Alves, representante do SindUTE em Pará de Minas, o projeto segue avançando na Assembleia. Ainda assim ele garante que a classe segue unida e mobilizada, a fim de conseguir ampliar o prazo para que o projeto seja debatido pela sociedade:
Rondinelli faz uma crítica ao projeto que, segundo ele, só trará prejuízos para o funcionalismo, uma vez que não apresenta qualquer contrapartida por parte do governo para beneficiários do Ipsemg:
Entre as principais mudanças propostas pelo projeto em tramitação na Assembleia está o piso de contribuição dos servidores que passaria de R$ 33,02 para R$ 60. Já o teto seria reajustado de R$ 275,15 para R$ 500.
Também está prevista uma alíquota adicional de 1,2% para usuários com mais de 59 anos de idade e o fim da isenção de contribuição para dependentes de servidores com até 21 anos de idade.
Fotos: Arquivo Jornalismo/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa Reprodução Governo de Minas Gerais