Produções avícolas da região de Pará de Minas foram inspecionadas dentro do inquérito soroepidemiológico realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em parceria com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
O inquérito consiste em um trabalho de vigilância sanitária da produção de aves com a finalidade de garantir que não há circulação de doenças aviárias no estado, incluindo a influenza aviária e a Doença de Newcastle.
Ao todo, 34 propriedades foram selecionadas no Estado, todas criando aves para consumo próprio. Além delas, outras 105 propriedades envolvendo a avicultura industrial também passaram pelo crivo da fiscalização.
Desse total, os representantes dos órgãos governamentais já visitaram 12 propriedades da região de Pará de Minas, realizando a coleta de amostras de 11 aves de corte, postura e matrizes.
A médica veterinária Izabella Hergot, responsável pela coordenação do Programa de Sanidade Avícola, falou ao Jornal da Manhã sobre as diretrizes para a seleção das propriedades:
O Jornal da Manhã apurou que o resultado da análise ainda não foi divulgado. A principal atividade deste inquérito é a coleta de material biológico, feita pelos técnicos do IMA. A previsão é que o trabalho seja realizado até o mês de junho.
Um resultado positivo desta ação epidemiológica dá garantias ao mercado internacional sobre a saúde da avicultura mineira, fortalecendo ainda mais a economia do Estado e, consequentemente, de Pará de Minas, que é uma das principais regiões produtoras.
A análise realizada pelos órgãos ainda tem outro objetivo: estimular o cadastro da produção doméstica, ou seja, de subsistência, no IMA. Essas aves também oferecem risco para as que são criadas comercialmente para reprodução.
Segundo Izabela, muitas vezes os técnicos vão fiscalizar determinada propriedade que cria bovinos e aí percebem as granjas avícolas. Nesta situação, eles também fazem o cadastro no local, mesmo que a produção de aves não tenha finalidade comercial.
Fotos: Reprodução IMA - Divulgação
