O impasse envolvendo o meia Thiago Neves e o Cruzeiro será decidido judicialmente. O clube celeste informou nesta terça-feira que após encontro com o representante do atleta, as partes envolvidas não chegaram a um denominador comum. Pelo segundo dia de pré-temporada, o atleta não compareceu à Toca da Raposa II.
Ele impetrou um pedido de rompimento indireto de vínculo com o Cruzeiro, e perdeu a primeira "batalha" no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais em dezembro do ano passado. Thiago Neves reivindica do Cruzeiro, além da rescisão contratual, um valor aproximado de R$ 16 milhões. Em matéria publicada pelo Super.FC no dia 20 de dezembro, revelou-se que o jogador teve o salário reajustado duas vezes.
Os vencimentos estavam em R$ 800 mil mensais e estipulava prêmios extras. O camisa 10 do Cruzeiro em 2019 alega em sua petição judicial que a janela de transferências internacionais se encerram em 31 de janeiro de 2020 o que, coincidindo com o recesso forense, pode atrasar seu desligamento, uma vez que o Cruzeiro já deixou claro que não pretende contar com seu serviço, mesmo tendo contrato até dezembro de 2020.
Para explicar a não-apresentação, Thiago Neves alegou o clima de insegurança na capital mineira. O processo de deterioramento da relação do jogador com a torcida intensificou-se no ano passado quando foi apontado como um dos principais pivôs da queda do técnico Rogério Ceni. A situação se agravou com o pênalti perdido pelo jogador na derrota para o CSA por 1 a 0. Depois disso, ele ainda foi flagrado em uma festa. O jogador acabou afastado do elenco pelo então gestor de futebol Zezé Perrella.
Josias Pereira/@supernoticiafm
Foto: Reprodução, Instagram/Thiago Neves
