Todos os lojistas, tanto do comércio físico quanto do virtual já estão de olho na Black Friday. Considerada uma das mais importantes promoções do ano, dessa vez ela terá um peso ainda maior, já que o mercado segue num ritmo de retomada, diante da economia afetada pela pandemia do novo coronavírus.
Os consumidores também ficam cheios de expectativas, já que a promoção costuma chegar com descontos bastante atrativos. Muita gente aproveita a Black Friday, inclusive, para adiantar as compras de fim de ano, adquirindo mais produtos por preços mais em conta. Em 2020 a Black Friday cairá no dia 27 de novembro, ou seja, daqui a pouco mais de um mês.
Mas já tem gente preocupada com as fraudes que costumam acontecer durante a promoção, na tentativa de enganar os consumidores. Estamos falando de situações em que os comerciantes aumentam os preços dos produtos às vésperas da promoção, para depois terem condições de anunciar altos percentuais de descontos.
De acordo com o Procon esta é uma prática abusiva, por isso os consumidores precisam ficar atentos agora, bem antes da campanha, para não se deixarem levar pelos falsos descontos. De acordo com o advogado Bruno Soares Souza, advogado do Procon de Pará de Minas, uma boa sugestão é registrar, com fotos ou filmagens, os preços dos produtos que você tem interesse em adquirir na Black Friday.
Dessa forma, quando chegar a hora de comprar, o consumidor terá condições de comparar os preços e avaliar se existe realmente o desconto anunciado.
Em caso de suspeita de fraude, o PROCON deve ser acionado. A partir das denúncias os fiscais vão até o estabelecimento indicado para fazer a verificação através de notas fiscais, e o fornecedor terá a oportunidade de se justificar. A partir daí o órgão de defesa do consumidor deverá avaliar se será necessária a abertura de um processo administrativo e eventualmente a aplicação de multas para o estabelecimento.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
