Um erro de identificação de corpos causou constrangimento a duas famílias de vítimas da Covid-19 de Divinópolis e de Conceição do Pará. Por conta do erro, o corpo de Júnia Máximo, de 55 anos, que morreu no Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD) na madrugada desta segunda-feira (21), foi entregue à uma funerária de Conceição do Pará e enterrada na zona rural do município por engano.
A superintendente do CSSJD, Elis Regina, gravou um vídeo assumindo o erro, pedindo desculpas às famílias e também aproveitou para dizer que a unidade irá tomar medidas para que casos como estes não voltem a ocorrer. O corpo da outra já foi liberado do hospital.
A vítima é ex-assessora parlamentar e ex-servidora municipal. A Câmara emitiu nota de repúdio pelo erro do hospital, decretou luto de três dias e hasteou as bandeiras em meio-mastro.
Júnia Máximo estava internada no CSSJD onde acabou falecendo. Junto com ela havia outro corpo, o de Maria Sinay, de 47 anos, do município de Conceição do Pará, que também estava aguardando por uma funerária.
No entanto, quando o a funerária de Conceição do Pará chegou à unidade para buscar o corpo da vítima que morava no município, os corpos foram trocados e Júnia foi levada para Conceição do Pará, onde foi sepultada. A família de Júnia descobriu o ocorrido quando o Serviço Municipal do Luto de Divinópolis foi ao Hospital buscar o corpo e não o encontrou.
Quando fizeram o levantamento, apuraram que o corpo tinha sido trocado e a Júnia havia sido levada e enterrada em Conceição do Pará, na comunidade rural de Santana da Prata. O corpo foi devolvido a família e sepultamento ocorreu às 20h30 de terça-feira no Cemitério parque da Colina.
Informações do G1/Centro-Oeste
