Um encontro virtual definiu as regras para monitoramento das obras e demais investimentos a serem realizados nos municípios afetados pelo rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019.
A reunião contou com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Planejamento, do Ministério Público de Minas Gerais, do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública do Estado, além dos prefeitos de vários municípios afetados, entre eles Pará de Minas.
A discussão girou em torno dos investimentos a serem realizados pela mineradora Vale em Brumadinho e nos 25 municípios da Bacia do Paraopeba. E os projetos voltados para áreas da saúde, agricultura, pecuária e abastecimento, desenvolvimento social e segurança, estiveram em destaque.
A priorização dos temas se deu pela necessidade de um detalhamento dos trabalhos que devem ser iniciados de imediato. Um dos primeiros a se manifestar durante o encontro foi o prefeito de Pará de Minas, Elias Diniz.
Segundo ele, a partir da reunião foi possível definir um acompanhamento do cronograma de obras. Os municípios poderão cobrar a realização e o andamento dos trabalhos e a mineradora pode ser punida, caso descumpra com os acordos.
Elias lembra que este trabalho não será realizado pela prefeitura, e que nenhum recurso será entregue ao poder público. Isso porque a obrigação de realizar as obras é da mineradora.
Para Pará de Minas as obras previstas são a substituição da iluminação pública, duplicação de rodovia, construção de casas populares, melhorias no trevo principal da cidade no acesso à BR262, além da criação de uma usina de asfalto, ações voltadas para o atendimento primário à saúde e investimentos no cuidado das nascentes e rearborização.
