Na atualização do Boletim Epidemiológico das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou a primeira morte por dengue em Minas Gerais no ano. Trata-se de um morador de Espinosa, no Norte do Estado. A idade da vítima e o sexo não foram revelados. Ainda de acordo com os dados, outros dois óbitos estão em investigação.
O boletim da secretaria considera os registros obtidos na semana entre 8 e 15 de fevereiro. Pará de Minas aparece na lista com 46 casos prováveis de dengue, que são notificações que englobam os exames positivos e os que são considerados suspeitos para a doença. Na comparação com o boletim anterior, quando a cidade apresentou 21 casos, o aumento foi de 119% de notificações.
Ainda segundo os dados da Secretaria de Saúde, Pará de Minas também registrou o primeiro caso provável de chikungunya. Até o momento, não há infecções pelo zika vírus. Na região Centro-Oeste de Minas, o município ainda se destaca negativamente na comparação com outros e está no ranking das cidades com os maiores indicadores de dengue. Ela perde para Bom Despacho, que registrou 141 casos, e Nova Serrana, com 99.
Maior município da região, Divinópolis contabiliza 26 notificações da doença, enquanto Itaúna registrou apenas 3 casos em 2022. Em nível estadual, do início do ano até o momento, 1.289 pessoas foram infectadas. Isso representa um aumento de quase 55% em relação ao boletim anterior. Em relação à febre chikungunya, a pasta aponta para 317 casos prováveis, dos quais 30 foram confirmados.
Já a zika, foram nove casos prováveis, com três confirmados. Vale lembrar que, para combater as doenças transmitidas pelo aedes, os cidadãos podem tomar medidas simples e rápidas para eliminar os criadouros do mosquito, especialmente onde há retenção de água da chuva, como ralos, calhas, vasos de plantas e pneus.
Foto: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação
