Às vésperas da reinauguração do Benzadeus, um dos bares mais famosos de Pará de Minas, uma polêmica no ar. Um grupo de clientes se diz prejudicado pela recusa do proprietário em fazer a devolução dos ingressos.
Pela programação anterior, o evento deveria ter acontecido na última sexta-feira (20), mas a reforma no imóvel, localizado no bairro São Luiz, demorou mais que o previsto. Diante disso, os clientes foram comunicados que a festa seria adiada para 27 de maio, próxima sexta.
Também receberam a informação de que os interessados no estorno deveriam se manifestar. E foi aí que surgiu o problema, envolvendo um grupo de cinco amigos, que alegam já ter compromisso para a nova data.
Por isso, eles querem o dinheiro de volta e esbarram na resistência dos organizadores que, segundo as denúncias, alegam já ter vencido o prazo de solicitação para a devolução do dinheiro. Um dos envolvidos, Willyan Alves da Silva, acionou o Jornal da Manhã:
Depois de ouvir a manifestação do cliente, o JM entrou em contato com o proprietário do Benzadeus, Felipe Costa. O empresário não quis gravar entrevista, alegando que não gosta de se pronunciar verbalmente. Mas conversou com nossa reportagem ao telefone e disse que os referidos clientes não têm direito de reclamar porque foram avisados da data limite de estorno.
Felipe Costa, inclusive, nos enviou uma cópia do e-mail que, entre outras informações, traz o seguinte trecho: “Devido ao adiamento do evento, estaremos realizando o cancelamento dos pedidos, desde que solicitados até a data em que seria a reinauguração, em 20 de maio”.
O empresário lamentou esta situação dizendo que, em geral, as pessoas não costumam ler por completo o conteúdo das informações. E diante desse impasse, o Jornal da Manhã então recorreu ao Procon de Pará de Minas, já que o órgão é quem delibera sobre ações desse tipo. O coordenador Bruno Souza leu todos os e-mails, ouviu os áudios e deu o seu veredicto em favor do cliente:
O Procon aconselha o cliente a tentar novamente a devolução do dinheiro. Caso não consiga isso, ele deve protocolar a queixa no órgão que assumirá o caso.
