Lançado no final de 2020, quando a pandemia começava a se intensificar no país, o Pix se tornou a operação de crédito querida dos brasileiros.
Ágil, sem tarifas para as pessoas físicas e beneficiado pelo crescimento do mundo digital, o serviço ganhou popularidade quase que instantânea e soma, hoje, mais de 129 milhões de usuários.
Além das modalidades tradicionais, como transferência, pagamento e recebimento, agora uma outra alternativa surge no mercado, potencializando ainda mais a circulação do dinheiro. Estamos falando do Pix Parcelado.
Algumas instituições financeiras já estão até divulgando essa opção em sua carteira de serviços, chamando atenção dos clientes. (?) Mas, afinal, o que é o Pix Parcelado e qual a diferença para os demais?
Atrás dessa resposta, o Jornal da Manhã conversou com o economista Eduardo Leite. Segundo ele, embora haja até comerciais sobre a nova modalidade, ela ainda não é regulamentada pelo Banco Central, que debater melhor esse assunto somente no ano que vem.
Mas também não é uma oferta considerada ilegal. De acordo com o economista, Pix Parcelado nada mais é do que um empréstimo.
Mesmo sendo uma operação simples, Eduardo Leite alerta os consumidores a tomarem cuidado na hora de aderir ao Pix Parcelado, principalmente no que diz respeito às taxas que serão cobradas.
Além dos cuidados com os juros, o economista também pede atenção na hora de enviar o dinheiro.
Como o assunto ainda será debatido e regulamentado pelo Banco Central, a expectativa dos consumidores e lojistas é que o Pix Parcelado, por ser uma operação semelhante ao cartão de crédito, faça com que as taxas aplicadas pelas operadoras sejam reduzidas, já que os clientes poderão optar por pagar parcelado pelo Pix, sem utilizar o rotativo do cartão.
