A vizinha cidade de Itaúna está no top 3 das que têm as maiores médias de renda da população em Minas Gerais. A informação consta no Mapa da Riqueza, estudo divulgado nesta semana pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas. O objetivo do levantamento foi apontar a desigualdade social em todo o Brasil.
Com uma média de R$ 2.581,00, Itaúna ficou na terceira colocação entre os municípios que têm as maiores rendas registradas pelo Mapa. O primeiro lugar no ranking é Nova Lima, na Grande BH, cuja renda média dos habitantes é de R$ 8.897,00.
Já o segundo lugar pertence à capital mineira. Em Belo Horizonte, a renda média é de R$ 2.925,00. Pará de Minas também aparece na classificação das cidades com maiores rendas, mas por aqui a média da população, segundo o Mapa da Riqueza, é de R$ 1.216,59.
Também chamam atenção os dados de Nova Serrana e Florestal. O município de Nova Serrana apresenta uma renda média de R$ 386,64. Já em Florestal, mesmo sendo um município pequeno, a renda média da população é de R$ 1.161,45.
Na outra ponta do estudo, os municípios mineiros cuja população tem as menores rendas são Verdelândia (R$ 62,00), São João do Pacuí (R$ 78,00) e Monte Formoso (R$ 81,00). O Mapa da Riqueza foi levantado em todos os municípios brasileiros.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas, a pesquisa considerou a declaração do Imposto de Renda para chegar até o rendimento dos mais ricos, que dificilmente é apurado por outros levantamentos.
Os pesquisadores avaliaram que a pandemia agravou a desigualdade no país, especialmente entre a classe média, cuja renda caiu mais de 4% na comparação com 2019, ano anterior ao início da crise sanitária. O ranking completo, com informações de todas as cidades mineiras, você confere no site cps.fgv.br/riqueza.
Foto: Reprodução/Fundação Getúlio Vargas
