Se você realiza muitas transações via PIX, tome cuidado! Segundo a plataforma AllowMe, empresa de prevenção à fraude e proteção de identidades digitais, um novo golpe envolvendo o sistema de pagamentos instantâneos já foi identificado e, além de roubar dados pessoais, pode também furtar valores de uma conta.
A prática criminosa foi descoberta por especialistas de uma empresa de cibersegurança. Ela envolve o uso de um vírus que consegue interceptar as transações bancárias entre usuários para ter acesso às informações das vítimas.
Segundo a plataforma, quando o vírus entra no dispositivo é capaz de reconhecer os elementos da tela e os dados que são digitados pelo usuário. Assim, o estelionatário consegue saber o saldo de uma conta e os dados de acesso a ela, por exemplo.
Ainda de acordo com a AllowMe, a forma de ação dos criminosos é bastante engenhosa e pode passar despercebida pelas vítimas. Isso porque quando a pessoa programa uma transação via Pix, “uma nova tela parece carregar, mas trata-se, na verdade, de uma máscara branca, atrás da qual o criminoso está alterando valores e destinatários”.
Sem prestar atenção nas informações, o correntista acaba confirmando a transação, digitando sua senha. Somente depois da transferência e da emissão do comprovante é que ele se dá conta que o dinheiro foi para outra pessoa.
Estima-se que ao menos mil golpes com esse novo vírus já foram aplicados no Brasil, com um prejuízo de mais de R$ 100 milhões.
A empresa de prevenção às fraudes explica que o vírus costuma infectar os dispositivos a partir de links enviados em e-mails, mensagens no WhatsApp, sites não confiáveis que demandam instalação de um aplicativo ou mensagens de texto.
Desta forma, a orientação é desconfiar cada vez mais de conteúdos suspeitos no mundo digital e sempre ter muita atenção durante o preenchimento e confirmação das transações via PIX.
Foto Ilustrativa: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
