Pará de Minas atingiu 7,4% no primeiro Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) neste ano. O resultado é considerado preocupante, pois, em meio à explosão de casos de dengue em Minas Gerais, a cidade apresenta alto risco de infestação, não sendo descartada uma nova epidemia da doença.
De acordo com a Vigilância Ambiental, o levantamento aconteceu entre os dias 8 e 12 de janeiro. Na comparação com o último LIRAa de 2023, o nível de infestação do mosquito foi 3,3% superior.
Embora Pará de Minas não esteja entre as cidades com os maiores indicadores de casos de dengue ou chikungunya neste início de ano, o cenário é considerado totalmente favorável para um aumento considerável de notificações diante da quantidade dos focos encontrados nas residências.
Segundo Douglas Duarte, coordenador da Vigilância Ambiental, durante o levantamento, os agentes de endemias chegaram a encontrar até nove focos do Aedes aegypti em apenas uma casa.
Ao pedir o apoio da população, Douglas Duarte não se referiu apenas às ações de prevenção, mas também de deixar os agentes entrarem nas casas e inspecionarem todos os locais que possam acumular água. A negativa de boa parte dos moradores pode agravar a proliferação e resultar numa explosão de casos em determinadas regiões.
Caso você trabalhe ao longo do dia e não esteja em casa no chamado horário comercial, é só entrar em contato com a Vigilância Ambiental para agendar uma visita de um agente em horários especiais. O telefone para contato é o 37/ 3231-7722. Ainda durante a entrevista, o coordenador falou sobre os perigos dos novos sorotipos do vírus da dengue e da ameaça da chikungunya.
Por fim, na tentativa de reforçar o combate ao mosquito, a Vigilância Ambiental está contando com um trabalho em conjunto com diferentes secretarias, além da Guarda Civil Municipal, que está atuando na fiscalização de pessoas que descartam irregularmente os materiais.
Sobre o carro fumacê, Douglas Duarte disse que é uma alternativa utilizada em últimos casos, geralmente quando a cidade ou determinada região enfrenta um cenário grave, com superlotação de unidades de saúde e até óbitos, o que, felizmente, ainda não é uma realidade em Pará de Minas.
Fotos: Ascom Prefeitura Municipal de Pará de Minas
