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Dom José Carlos completa 7 anos de Ordenação Episcopal

25/05/2021

No dia 26 de fevereiro de 2014 a Diocese de Divinópolis amanheceu com a feliz notícia da nomeação do seu 5º Bispo Diocesano, Dom José Carlos, até então o atual Administrador Diocesano.

Dom José Carlos, nasceu em Itaúna-MG, no dia 3 de janeiro de 1968. É filho de José Pinheiro Campos e Dona Piedade. Tem, atualmente, cinco irmãos, pois dois são falecidos.

Em 1983, entrou para o Seminário Diocesano, em Divinópolis. Morou em Pará de Minas, non seminário, em 1984 e 1985. Mudou-se para Belo Horizonte onde cursou filosofia e teologia.

Fez seu curso de mestrado em teologia na  Pontificia Università Gregoriana, em Roma, de 2000 a 2002. Sua tese trabalhou a seguinte questão:

Na pergunta sobre o homem, a inevitável pergunta sobre Deus. Um percurso de  antropologia filosófico-teológica, na obra de Juan Alfaro.

Sua ordenação sacerdotal aconteceu em Itaúna, no dia 30 de maio de 1993.

Durante boa parte de sua vida exerceu o magistério. Foi professor em Belo Horizonte e Pará de Minas.  Trabalhou no Colégio Berlaar Sagrado Coração de Maria, como professor de Língua Portuguesa. Lecionou filosofia e espanhol no Seminário São José. Foi professor de filosofia da religião, antropologia filosófica e outras disciplinas nas escolas da região.

BRASÃO E LEMA EPISCOPAL

No dia 17 de março do mesmo ano foi apresentado o Brasão e Lema Episcopal de Dom José Carlos.

O escudo do brasão

A forma de coração sinaliza um amor oferecido generosamente a Deus, à Igreja de Jesus Cristo e ao rebanho confiado ao Bispo Diocesano. A cruz grega, onde se leem os caracteres IC-XC e NIKA, sobre a qual o brasão é sustentado, simboliza a confiança em Jesus (IC) Cristo (XC) Vencedor (NIKA), em cujo nome e sob cujo poder o Bispo quer avançar, certo das vitórias sobre o Maligno e suas investidas na ação pastoral.

O galero verde ou chapéu prelatício, os cordões e as doze borlas verdes simbolizam a dignidade apostólica e dimensão peregrinante da fé e da missão. O Bispo é apóstolo peregrino como os Doze. São os elementos que apontam a identidade episcopal do brasão.

O conteúdo do brasão

A pedra preta à base interna do brasão representa a origem geográfica do Bispo, nascido em Itaúna-MG, que, na língua tupi-guarani, significa pedra negra. O vermelho representa tanto a origem eclesial do Bispo, que é a Igreja Particular de Divinópolis, cujo titular é o Divino Espírito Santo, como também representa os dois primeiros graus do Sacramento da Ordem, recebidos em festas litúrgicas vermelhas: o diaconato, em 1992, na festa dos Apóstolos Pedro e Paulo, e o presbiterato, em 1993, na festa de Pentecostes. O vaso com chama representa a vocação orante da Igreja e o desejo do Bispo de que, como guardião da vida de fé, a Igreja que lhe é confiada seja sempre ardente e ardorosa na oração pessoal e comunitária e na intercessão orante e mútua dos irmãos. 


A estrela azul, exatamente como uma das que inundam o manto azul da Virgem de Guadalupe, devoção mariana particular do Bispo, e da cor do manto da Virgem de Lourdes, em cujo dia ele recebeu a comunicação de sua nomeação como Bispo de Divinópolis, representa a devoção filial do Bispo à Virgem Santíssima, sob cuja sombra cresceu na sua comunidade de origem, ali invocada como Virgem da Piedade. A Maria, Mãe da Igreja, o Bispo confia seu ministério e sua Igreja, que tem como padroeira a Virgem Imaculada, e também para recordar o dia da ordenação episcopal, celebrada nas memórias dos títulos marianos de Nossa Senhora Auxiliadora e Nossa Senhora do Sagrado Coração.

O centro é tomado pela figura do Cristo, Bom e Belo Pastor, com coração ardente, que carinhosamente acolhe e aperta sobre o peito a ovelha, que contempla sua face e se aconchega entre seus braços. O Bispo quer ser próximo, ter cheiro das ovelhas, cuidar delas com amor. Com o olhar fixo no Bom Pastor, o Bispo quer cuidar dos que lhe foram confiados. E é este Cristo Bom que se quer anunciar, como início e fim da trajetória da existência humana, daí o livro das Escrituras com as duas letras gregas, alfa e ômega. A auréola fulgurante não apenas expressa a santidade e a divindade do Bom Pastor, mas, redonda como uma hóstia, quer sinalizar a Eucaristia, em torno da qual o Bispo quer construir e sustentar sua Igreja e seu rebanho.

O lema episcopal

Em latim “ASPICIENTES IN IESUM” (em português: “Com os olhos fitos em Jesus”) recorda três passagens da Escritura, nas quais o Bispo busca a certeza da proximidade de Deus na condução do seu ministério: Salmo 15,8 (“Ponho meus olhos no Senhor, com ele não vacilarei.”); Salmo 25,15 (“Meus olhos estão fitos no Senhor, pois Ele tirará meus pés das armadilhas.”) e Hebreus 12,2, donde se tira o lema: “Com os olhos fitos em Jesus, iniciador e consumador de nossa fé.”

ORDENAÇÃO E POSSE CANÔNICA

O tempo quente do início da tarde do dia 25 de maio de 2014 deu lugar a uma chuva fina e a brisa leve que foi capaz de refrescar o ambiente. Nesse clima, as quatro mil cadeiras colocadas a disposição dos convidados para a ordenação e posse de Dom José Carlos não foram suficientes para o público que compareceu à Catedral do Divino Espírito Santo em Divinópolis.  Um sistema de som amplo e três telões em LED foi disponibilizado nos arredores da Catedral para que todo o público acompanhasse cada momento da celebração que teve início por volta das 16h.

A Polícia Militar, que acompanhou todo o evento, estima em aproximadamente sete mil o número de participantes na celebração que também reuniu mais de 150 padres, 18 bispos e dezenas de religiosos, seminaristas e membros de pastorais, movimentos e novas comunidades. Para as pessoas com deficiência auditiva, a celebração foi toda traduzida em LIBRAS, que é a Linguagem Brasileira de Sinais, pela Pastoral dos Surdos.

O primeiro momento da celebração foi a apresentação do novo bispo. Dom José Carlos Souza Campos visitou toda a área da Catedral, acompanhado pelo arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira Azevedo, o bispo de Duque de Caxias e 4º Bispo de Divinópolis, Dom Tarcísio Nascentes dos Santos, o Bispo Emérito Diocesano, o saudoso Dom José Belvino do Nascimento, e o até então pároco da Catedral, Padre Geraldo Maia. Logo depois, os bispos se reuniram com o clero para a procissão de entrada e o início da solenidade.

PRIMEIRA MISSA COMO BISPO

A sua primeira missa após ser sagrado bispo foi no dia seguinte, 26 de maio, em sua paróquia de origem, em Itaúna, a Paróquia de Nossa Senhora da Piedade. Centenas de pessoas e familiares marcaram presença na Matriz Paroquial.

Diocese Divinópolis





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