Entidades religiosas e templos de qualquer culto serão mesmo reconhecidos como atividades essenciais em Pará de Minas. O primeiro passo já foi dado com a aprovação unânime, na Câmara, do projeto de lei dos vereadores Clebinho do Lava a Jato e Leo do Depósito.
O reconhecimento da essencialidade vai assegurar a permanência do funcionamento dos templos religiosos, independente de qualquer situação do Plano Minas Consciente, caso da onda roxa, por exemplo.
Nenhuma instituição será obrigada a fechar as portas em períodos de emergência ou de calamidade pública, mas isso não significa ocupação total do espaço. O número de pessoas deverá ser limitado de acordo com a gravidade da situação e todas as medidas preventivas continuarão sendo tomadas.
Os autores do projeto defenderam o atendimento presencial com base na própria Constituição Federal, que garante a liberdade da consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos.
Os vereadores também justificaram o projeto com o reconhecimento de que a religião é a forma de reconexão do homem com a forma criadora e de conexão entre o terreno e o espiritual.
O projeto já seguiu para a prefeitura, onde deverá ser sancionado pelo prefeito Elias Diniz nos próximos dias.
Foto Ilustrativa: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM