A Igreja Católica tem vivido uma semana especial, com a realização da 1ª Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe. O evento está acontecendo no México e reúne presencialmente uma centena de pessoas, entre coordenadores e convidados, no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Virtualmente, outros mil acompanham a programação.
Um deles é o bispo Dom José Carlos de Souza Campos, da Diocese de Divinópolis, que precisou adaptar sua agenda pastoral ao fuso-horário da Cidade do México. E ele não está apenas como expectador, coordenando um dos grupos de trabalho que conta com a participação de representantes de diversos países.
O evento continental também foi marcado pela oração e o encorajamento do Papa Francisco, que transmitiu uma mensagem sobre a importância do encontro para reavivar o espírito da Conferência de Aparecida, que aconteceu no Brasil em 2007, e com o olhar voltado ao Sínodo de 2023, para impulsionar uma Igreja “em saída sinodal”.
O evento também já abriu espaço para a fala dos povos afrodescendentes da Amazônia, da juventude e quanto às dificuldades para a formação de novos sacerdotes. Temas como a marginalização das mulheres negras, dos povos amazônicos ameaçados pela pandemia e a falta de políticas públicas, assim como o desejo dos jovens de caminhar como membros ativos da Igreja, também já foram tratados.
A Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe segue até domingo com debates, palestras e grupos de trabalho, dando continuidade às reflexões à luz do lema “Somos todos discípulos missionários em saída”.
Foto: Padre Gabriel
