Uma reunião realizada entre o bispo Dom José Carlos de Souza Campos e os vigários forâneos autorizou a volta do funcionamento das igrejas sem limitação de público na Diocese de Divinópolis.
A decisão chega num momento em que a maior parte dos estabelecimentos comerciais e eventos com público já recebeu esta autorização, numa etapa mais avançada das flexibilizações diante de um cenário mais controlado da pandemia de covid-19.
Quem participou das celebrações nas igrejas de Pará de Minas no último final de semana, já teve acesso a algumas informações relativas a flexibilização, repassadas pelos sacerdotes que atuam no município.
Mas as mudanças vão para além da abertura das igrejas com capacidade máxima de fieis. De acordo com o Padre Leonardo Moisés de Azevedo, vigário da Forania Nossa Senhora da Piedade, foram autorizadas mudanças nos ritos, com o retorno de algumas ações que estavam suspensas desde o início da pandemia:
Com a autorização, ninguém mais ficará de fora das Missas por causa de limitação de espaço. Mas o sacerdote reforça que a máscara usada de forma correta e o álcool para higienização das mãos são exigências que serão mantidas.
Padre Leonardo reforça que mesmo com as flexibilizações, a observância dos protocolos de segurança não será deixada de lado, pelo contrário, serão ainda mais rígidas.
O sacerdote também aproveita o momento para reforçar a importância da vacinação como maior arma no combate ao coronavirus. Padre Leonardo repassa a orientação deixada pelo Bispo Diocesano, que todos os fiéis não só busquem a vacinação, mas também se preocupem em realizar o esquema vacinal completo, inclusive com a dose de reforço para quem já estiver habilitado a recebê-la.
Vale lembrar que as novas normas para funcionamento das igrejas, determinadas pela Diocese de Divinópolis, já estão valendo. Ficaram de fora das mudanças o tradicional abraço da paz e os cumprimentos, mesmo que sejam dados com as mãos. A Igreja considera que ainda é cedo para este tipo de proximidade e contato, sobretudo neste momento em que a variante Ômicron, considerada uma das mais transmissíveis, preocupa as autoridades sanitárias.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Pe. Gabriel