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Diocese de Divinópolis promoveu Encontro pelo dia da Vida Consagrada

14/02/2022

“Onde há Consagrados, há alegria” (Papa Francisco)

No dia 05 de fevereiro de 2022, de 9h até às 12h, aconteceu, em formato virtual, o encontro diocesano pelo dia da Vida Religiosa Consagrada, celebrado todos os anos no dia 02 de fevereiro, festa da apresentação do Senhor. Contamos com a presença da Irmã Inês Vieira Ribeiro, Presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), do do Bispo Diocesano, Dom José Carlos, e do Coordenador Diocesano de Pastoral, Padre Lúcio Camargos.

Iniciamos nosso encontro com a oração da manhã, conduzida pelas Irmãs Batistinas, de Itapecerica. Em seguida, Dom José Carlos fez a acolhida da Irmã Inês e de todas as religiosas e do religioso presentes. Dando continuidade à dinâmica do nosso encontro, ainda com a palavra, Dom José Carlos pediu que cada uma das comunidades partilhasse quais foram as afetações negativas e positivas nas comunidades religiosas deste tempo de pandemia. Assim cada comunidade deu a sua contribuição à partilha, que foi muito importante pela participação e interação.

Logo após cada fala, Irmã Inês partilhou conosco alguns pontos importantes da Assembleia Eclesial da América Latina, da qual ela participou presencialmente, no México. As conclusões deste importante encontro convidaram-nos a ser mais presença evangélica no meio do povo, sendo uma Igreja viva, onde todos nós somos convidados a ser discípulos e missionários, numa Igreja em saída, assumindo assim o compromisso de alguém que consagra a sua vida a Deus.

Ela também nos falou sobre a importância da convivência entre nós, consagrados, buscando caminhar juntos, escutando uns aos outros, sendo humildes, pacientes e sempre respeitando o jeito de ser de cada um, porque cada pessoa tem sua forma de viver e que todos devemos ser eternos aprendizes. Ninguém é dono da verdade, e a verdade está centrada em Jesus de Nazaré. Precisamos ter mais humildade, sinceridade e seguir nosso caminho com atitudes proféticas.

Fomos convidados também a superar o clericalismo (também na vida religiosa). A Igreja não é uma elite e sim uma Igreja santa e pecadora. Ainda em sua fala, Ir. Inês deixou claro que o autoritarismo que existe em nossa Igreja e em nossas instituições precisa ser abolido, banido do nosso meio. É necessário também fortalecer as pequenas comunidades, recuperar as intuições de Medellin e continuar estudando e refletindo o Documento de Aparecida.

Reforçou também a importância da nossa participação no processo do Sínodo dos Bispos, principalmente respondendo, também as comunidades religiosas, o questionário que está circulando nas paróquias e em nossas comunidades. Fomos exortados sobre alguns pontos importantes como por exemplo: escutar e respeitar o jeito de ser das pessoas, aprender a ter coragem de falar e de escutar, partilhar o que sentimos nos nossos momentos comunitários. Sejamos protagonistas da nossa missão. Precisamos ter capacidade de chegar a um consenso, porque, quando perdemos esse equilíbrio, perdemos a luz de Deus.

Assumir nossa responsabilidade, nosso espaço, nosso lugar, enquanto religiosas nos conselhos paroquiais e outros conselhos eclesiais e municipais, porque a vida religiosa não pode ser isolada da missão da Igreja. Precisamos escutar o Espírito Santo, sem julgamentos. Continuando ainda a sua fala, Ir. Inês nos lembrou do Ano Vocacional de 2023, cujo o tema será: Vocação – Graça e Missão, e o lema: Corações ardentes e pés a caminho. Nossa atenção seja voltada em focar a participação, envolvendo as escolas, obras sociais, pastorais, sempre reforçando esse sentimento de pertença.

Para finalizar, ela nos deixou uns recadinhos, cheios de compromisso e responsabilidade, que o Papa Francisco escreveu como se fossem os sete sacramentos para nossa vida enquanto membros e participantes da Igreja.

Primeiro: Não podemos separar a contemplação e a intimidade do Senhor.
Segundo: Devemos ter cuidado com o espirito do mundo.
Terceiro: Não podemos ter medo das nossas fragilidades.
Quarto: Precisamos ter a audácia na nossa missão.
Quinto: É necessário reler o carisma das nossas congregações.
Sexto: A unidade não é uniformidade.
Sétimo: Não podemos viver da cultura da sobrevivência.

Encerrando o encontro, Dom José Carlos agradeceu pela presença de Ir. Inês em nosso meio e sua enriquecedora contribuição na formação da Vida Religiosa Consagrada. O bispo terminou o encontro lendo um poema do Cardeal Tolentino. Nossa gratidão a todos pela participação e contribuição neste momento formativo tão rico para nossa vida. Nossa Diocese tem 7 comunidades religiosas masculinas e 15 comunidades femininas.

Texto: Ir. Maria da Conceição, Batistina, Itapecerica-MG.
Foto: Reprodução/Diocese de Divinópolis




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