A Igreja Católica do Brasil está promovendo ações de conscientização sobre a oferta do dízimo. Essa contribuição sistemática e periódica dos fiéis é feita como forma de agradecimento a Deus.
Não é exigido um valor fixo, apesar de a palavra dízimo preconizar 10%. A Igreja entende que as doações dependem da condição e da disponibilidade dos fiéis, variando entre 1% e 10%. Os membros da comunidade que estão empregados e têm renda fixa são convidados a serem dizimistas.
Falando ao Jornal da Manhã, padre Hedvan Richardson esclareceu o motivo dessa contribuição. Segundo ele, a doação é uma forma de investir nas quatro dimensões principais da instituição: evangelização, dimensão missionária, preservação do templo e a principal delas, a dimensão caritativa.
Padre Hedvan chama atenção para o fato do dízimo não ser considerado uma esmola e sim fruto do trabalho pessoal que é devolvido em agradecimento a Deus e em prol da comunidade. E reforça que, independente do valor, o dinheiro oferecido de coração engrandece a vida de quem doa.
A instituição do dízimo nas igrejas não é recente e remonta aos tempos antigos. Ele aparece na Bíblia a partir do momento em que o homem percebe que depende também materialmente de Deus, desde a criação do mundo. As comunidades devem sempre informar o destino das contribuições através de prestação de contas, como forma de transparência.