O sistema de energia solar fotovoltaica virou o queridinho dos brasileiros. Se há alguns anos essa fonte de eletricidade era cara e com custo-benefício inviável, agora o momento é outro, com recordes de crescimento e uma procura elevada entre pequenos, médios e grandes consumidores.
Os números da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram a evolução do setor. A entidade acompanha o mercado nacional e apurou que o país atingiu dois gigawatts em geração distribuída solar fotovoltaica de potência instalada.
O segmento abrange sistemas de microgeração e minigeração distribuída em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos. Ainda conforme o mapeamento da Absolar, a fonte solar fotovoltaica representa 99,8% das instalações de geração distribuída do País, num total de R$ 10 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais.
Os consumidores residenciais são os que mais utilizam essa geração de energia, representando 72% do total. Para especialistas, a queda no preço e a conscientização sobre os benefícios do sistema, sobretudo financeiro a médio e longo prazo, são os principais fatores que explicam números tão impressionantes. José Carlos da Silva, que há mais dez anos atua no segmento, comemora a explosão de vendas:
Além do fator financeiro, outra vantagem do sistema é que ele pode abastecer mais de um imóvel.
Recentemente, o sistema de energia solar fotovoltaica esteve entre os assuntos mais comentados no país, após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) avaliar mudanças nas regras da resolução normativa que regulamentou a geração distribuída no país. A Aneel propôs o pagamento da chamado taxa-fio às distribuidoras. Após uma enxurrada de críticas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “não iria taxar o sol”.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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