A poluição do Rio Paraopeba em virtude do rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, no ano passado, evidenciou a necessidade de preservação nos nossos afluentes.
Milhares de pessoas foram prejudicadas pela proibição do uso da água de um dos principais rios mineiros devido à presença de agentes químicos. Pará de Minas, por exemplo, sentiu fortemente os efeitos já que o Paraopeba era a principal fonte de água do município. O tempo passou, várias medidas foram tomadas, e agora fica a precaução das autoridades para evitar nova tragédia.
Em Pará de Minas, a Agência Reguladora dos Serviços de Água e Esgoto de Pará de Minas (Arsap) tem fiscalizado com rigidez o lançamento irregular de esgoto no corpo hídrico da cidade. Segundo o gerente Frederico Mendes Amaral, o trabalho é constante e visa garantir a boa qualidade da água que abastece a população.
Como parte dessa vigilância, a Arsap também fiscaliza a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), cuja responsabilidade de operação é da concessionária Águas de Pará de Minas. No entanto, ainda existem indústrias que encontram maneiras de burlar a lei, comprometendo o meio ambiente, como pode estar acontecendo no Rio São João.
Recentemente, o JM recebeu denúncias de que a água estava claramente poluída e com forte odor. As pessoas chegaram a apontar a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) como principal responsável pelo problema, mas ela foi descartada pela Águas de Pará de Minas, que opera os trabalhos na estação.
Agora, a Arsap se posiciona sobre o assunto, informando que a poluição pode mesmo estar sendo provocada pela irresponsabilidade humana.
Frederico Amaral disse que a Arsap continuará fiscalizando o lançamento de esgoto clandestino nos mananciais e pede que a população ajude através de denúncias, que podem ser direcionadas pelo telefone 3231 1003.
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