Os animais de rua em Pará de Minas continuam gerando polêmica. De um lado estão as pessoas que defendem a alimentação deles em frente às suas casas, assim como nas praças públicas e em outros espaços abertos.
Do outro lado aparecem aqueles que não aceitam a presença dos animais, criticam os protetores e temem que cães, gatos e pombos sejam vetores de transmissão de doenças para a população.
O debate fica ainda mais evidente nas redes sociais, onde as pessoas se sentem à vontade para expressar suas opiniões. Ontem mesmo a vendedora Brenda Yasmim, de uma loja de cosméticos na rua Francisco Sales, recebia elogios por oferecer alimentos aos cães que passam em frente ao estabelecimento.
E há poucos metros dali, na praça Torquato de Almeida, uma mulher era duramente criticada por alimentar os pombos. No caso dessa moradora que leva comida para as aves, ela já recebeu orientação para não fazer isso, já que os pombos realmente transmitem doenças, além de provocar muita sujeira na praça e no telhado dos imóveis da região central. Mas pouco adiantou.
Ela ignora as orientações e continua levando o alimento, o que faz com que as aves permaneçam no centro de Pará de Minas. Indignado com a situação o servidor público Walter Duarte, funcionário da Secretaria de Cultura, chama atenção para o problema de saúde pública.
O mesmo acontece com os gatos que vivem na rua Doutor Higino, em frente à Escola de Artes. Como recebem atenção e alimento dos visitantes, eles continuam lá. Para os cães e gatos a solução já foi apontada pela equipe do CCZ, que se prepara para iniciar o processo de castração dos animais, a fim de controlar e até mesmo reduzir a população dos animais de rua. Quanto aos pombos, ainda não há solução apontada pelas autoridades locais, a não ser que parem de ser alimentados.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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