Um ano depois e os pais que têm crianças especiais em casa lutam pelo mesmo direito – a presença dos professores de apoio na rede municipal de ensino. As famílias estão aflitas com a situação, principalmente agora que o ano letivo foi iniciado.
Mas o medo do desamparo nas escolas, já que as crianças precisam de acompanhamento constante, tem impedido o encaminhamento delas às salas de aula. Boa parte das crianças continua em casa à espera de solução.
No ano passado os estudantes ficaram mais de um mês sem a presença desse profissional nas tarefas escolares e os pais tiveram que fazer uma grande mobilização para resolver o problema. As famílias envolveram a Câmara e diante de uma forte pressão a prefeitura voltou atrás, garantindo a recontratação dos especialistas.
Agora, diante da mesma situação, as famílias estruturam nova manifestação que pode parar até no Ministério Público. Vários apelos têm chegado aos vereadores que lamentam a realidade e cobram solução urgente. Marcos Aurélio dos Santos defende solução rápida, alegando que a necessidade das famílias é de profissionais com formação específica.
O vereador lamentou também os erros no projeto que legalizava as contratações. O texto encaminhado pela prefeitura apresentou falhas gritantes, começando pela nomenclatura equivocada dos cargos.
Outro vereador que tem acompanhado de perto o caso, até mesmo por receber muitas mães em seu gabinete, é Toninho Gladstone:
A Secretaria Municipal de Educação informou que as contratações só podem ser feitas após o início das aulas, como manda a lei. A expectativa é que a situação seja resolvida rapidamente, sem prejuízo para os alunos.
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