Os suinocultores de Minas Gerais devem ficar atentos a uma doença que vem acometendo os planteis e provocando sérios prejuízos. É o senecavírus, que já provocou a interdição de mais de 60 granjas no estado.
A maioria dos casos foi registrada no Triângulo Mineiro e, felizmente, ainda não tivemos ocorrências em Pará de Minas. Ainda assim, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) vem monitorando as propriedades e orientando os produtores.
O JM conversou com a veterinária Naiara Paula de Almeida, que trouxe informações importantes sobre o senecavírus. Ela tranquiliza a população, explicando que não se trata de uma zoonose, ou seja, o vírus não é transmitido para os seres humanos.
Mas para o suinocultor, a doença viral pode afetar o bolso já que ela tem alto risco de mortalidade no caso dos animais recém-nascidos.
Caso os animais apresentem algum sintoma compatível com o senecavírus, Naiara aponta quais devem ser os procedimentos.
Para os produtores ou mesmo os consumidores de carne de porco, a veterinária traz mais um alento. Segundo ela, a doença em animais adultos é de fácil reestabelecimento, não deixa sequelas e nem compromete a qualidade da carne.
Foto: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM
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