A cada dia que passa aumenta o número de pessoas que está abarrotando suas despensas com gêneros alimentícios e produtos de limpeza e isso faz com que acabe faltando para outros. Quanto mais os consumidores fizerem isso, mais eles estarão contribuindo para agravar a situação e isso significa dizer que excesso de compras vai representar desabastecimento.
O alerta volta a ser feito pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS). Para transportar esta realidade a Pará de Minas nós conversamos com o empresário Daniel Peixoto, sócio-proprietário do Panelão Supermercados.
A rede é a maior da cidade, com seis lojas e mais de 500 funcionários. Daniel tranquiliza os consumidores sob vários aspectos, começando pelas medidas preventivas determinadas pela Anvisa, tanto no que diz respeito à higienização como ao fluxo de consumidores:
Agora, Daniel, em relação ao abastecimento, todo mundo já percebeu que ele está fora do padrão né? A ordem natural na despensa deixou de existir e isso pode gerar o desabastecimento:
E o risco de encarecimento dos produtos?
E os hortifrutis, Daniel, frutas, verduras e legumes?
A Ceasa de Contagem, que é o local onde os sacolões e supermercados de Pará de Minas abastecem, adotou ontem uma série de medidas para restringir a circulação de pessoas. Somente poderão funcionar, de forma aberta, as empresas diretamente ligadas aos seguintes ramos:
hortifrutigranjeiros, abastecimento alimentar de pessoas e animais, bebidas, higiene e limpeza, farmácias, fornecimento de insumos para produção agrícola, embalagens para produtos alimentícios, postos de combustíveis e agências bancárias para atendimento exclusivamente interno.
Está proibida a entrada de menores de 14 anos e de maiores de 60. Terão acesso à unidade de Contagem somente os produtores rurais, compradores, movimentadores de mercadoria (carregadores), motoristas de veículos utilitários e caminhões.
Há 0 comentários. Comente essa notícia.