Não são apenas os casos de coronavírus que estão crescendo em Minas Gerais. No meio de uma guerra contra o Covid-19, o Estado luta para enfrentar um velho oponente, bastante difícil de vencer: o mosquito Aedes aegypti.
Segundo Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, na tarde de ontem, os casos prováveis de dengue, que incluem os suspeitos e confirmados, saltaram para 35.639.Isso significa dizer que, em média, 429 pessoas são vítimas do Aedes diariamente em Minas Gerais. Se comparado os dados divulgados ontem com o levantamento da última semana, o crescimento foi de 16%.
Apenas no mês de março foram registrados mais de 9 mil casos, índice ainda inferior ao notificado em fevereiro, quando foram quase 17 mil. Até o momento, duas pessoas morreram por causa da doença: uma moradora de Medina, no Vale do Jequitinhonha, e a outra que residia em Carneirinho, no Triângulo Mineiro.
O caso divulgado ontem pelo JM, de um aluno da Apae que faleceu devido a um estágio mais avançado da dengue, ainda não confirmado pela Secretaria de Estado de Saúde. Em Pará de Minas, a situação também não é nada satisfatória. Por aqui, foram contabilizados 1.413 casos. A taxa de incidência da cidade pulou para “muito alta”.
Outro município da região que sofre com o Aedes aegypti é São José da Varginha, onde já foram registrados 218 casos. Porém, com uma população estimada em menos de cinco mil habitantes, a secretaria considera a taxa de incidência daquela cidade também “muito alta”.
Autoridades de saúde pedem às pessoas, neste momento de quarentena, que cuidem de seus quintais e evitem a proliferação do mosquito no interior das residências. Mesmo com as atenções estando voltadas ao coronavírus, não podemos nos esquecer da dengue, pois é uma doença sempre presente em nossa região, que também causa muitas dores e, inclusive, tem potencial para tirar vidas.
Foto: Pixabay
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