O primeiro caso confirmado de coronavírus em Pará de Minas parece não ter assustado as pessoas que têm saído de suas casas em direção aos bancos e agências lotéricas para resolver questões financeiras.
O problema das filas continua o mesmo, ou seja, poucos são os que respeitam o distanciamento mínimo de um metro. Na maioria das vezes, as pessoas ficam bem próximas uma das outras.
Mas um fato que tem chamado muito a atenção na cidade, sobretudo na região central, é o número de pessoas e veículos que transitam diariamente. A realidade hoje é bem diferente de 21 de março, quando foi publicado o primeiro decreto determinando o distanciamento social.
Mesmo sem dados oficiais, estima-se que mais da metade das pessoas voltaram a circular nas ruas. Em determinados bairros o movimento é tão grande que nem parece que estamos vivendo uma situação de emergência.
E somado ao grande número de pessoas nas ruas tem ainda o funcionamento do comércio de bairro que para driblar o decreto, permanece com apenas uma porta aberta. Falta fiscalização, já que a prefeitura entende ser de responsabilidade do governo estadual e esse, por sua vez, não disponibilizou equipes de monitoramento para o interior do estado.
Mas a situação pode mudar segundo o secretário de Saúde, Wagner Magesty. Por dentro de todas as imprudências que estão acontecendo ele pensa em acionar a Vigilância Sanitária e a própria Polícia Militar para fazerem autuações nesses estabelecimentos. Entrariam nessa conta até mesmo as instituições bancárias e casas lotéricas que estão permitindo filas na porta sem o devido distanciamento.
Foto: Prefeitura de Pará de Minas
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