Modalidade esportiva mais popular do país, o futebol também está parado por causa da pandemia do novo coronavírus. Assim como boa parte da população, os jogadores estão em isolamento à espera da autorização para a bola rolar novamente.
E a consequência da paralisação dos campeonatos está sendo sentida por clubes e atletas, já que as receitas caíram e eles não conseguiram acompanhar as despesas mensais. Times como Ceará, Fortaleza, Grêmio, Atlético e até marcas poderosas como Barcelona e o PSG reduziram salários para honrar os compromissos.
Mas os grandes não foram os únicos atingidos. O futebol amador, que reúne os clubes de menor poder aquisitivo, também foi impactado pela suspensão das competições e vive uma incerteza sobre o restante da temporada.
É o caso da Liga Desportiva de Pará de Minas que estava com o calendário definido para o ano e teve que interromper os jogos por causa da pandemia. Em entrevista ao JM o vice-presidente, Paulo Gottschalg Duarte, disse que foi surpreendido com a suspensão dos eventos esportivos.
Agora, a Liga Desportiva amarga a incerteza sobre o que pode acontecer até o final de 2020. O vice-presidente diz que, além de depender de autorização das autoridades para voltar a realizar os campeonatos, a entidade precisa de ajuda financeira do poder público.
A subvenção anual para custeio das despesas do futebol amador é R$ 50 mil. Além dessa verba, a Liga Desportiva conta com ajuda dos clubes para pagar os gastos com as partidas, pois eles são elevados. Como a crise afetou boa parte da economia, também existe uma incerteza sobre a saúde financeira dos clubes amadores, pois eles contratam seus jogadores com recursos de patrocinadores.
Foto: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM
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