A campanha de vacinação contra a gripe segue com a segunda etapa, mas os problemas continuam os mesmos, segundo centenas de reclamações que todos os dias chegam à redação do Jornal da Manhã.
As filas começam por volta de seis da manhã e duas ou três horas depois o lote de vacinas termina. Essa situação tem deixado insatisfeitos principalmente os mais idosos e as pessoas com comorbidades, que evitam sair de casa por medo da contaminação do novo coronavírus.
O JM levou as reclamações até o secretário municipal de Saúde, Wagner Magesty, e ele reconheceu o problema. Inclusive informou sobre a distribuição de senhas para ajudar a organizar a distribuição das doses.
Ainda assim a situação é delicada e Magesty diz não ter condições de solucionar o caso porque o município não tem acesso à distribuição das doses, que é feita pela Regional de Saúde:
Fato é que as vacinas continuarão chegando à cidade em pequenas remessas. A boa notícia é que os índices de cobertura de cada grupo do público alvo têm sido muito bons em Pará de Minas. O secretário reconhece que, devido a isso, a tendência é que a procura nas unidades de saúde comece a diminuir:
A Secretaria de Saúde continuará divulgando a chegada dos novos lotes de vacina para que a população se dirija até as unidades de saúde. Mas fica o alerta: antes de sair de casa, telefone para saber se o estoque já foi reposto.
Lembrando que agora o foco da campanha nesta segunda etapa é a imunização de pessoas com doenças crônicas, profissionais das forças de segurança, crianças a partir de seis meses e menores de seis anos de idade, grávidas, puérperas até 45 dias após o parto, caminhoneiros e motoristas de transporte público.
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