Já faz uma semana que os estabelecimentos comerciais de Pará de Minas receberam autorização para retomar as atividades, obedecendo aos protocolos de segurança relativos à pandemia do novo coronavírus.
Com um cenário marcado pelas máscaras de proteção, os centros comerciais voltaram a ficar movimentados. No entanto, no que diz respeito às vendas, o volume ainda é pequeno, o que pode ser explicado pela falta de dinheiro no bolso do consumidor.
Muitos alimentam a esperança de uma melhora a partir da próxima semana, com a liberação da folha de pagamento, mas o clima de pessimismo e medo ainda ronda muita gente.
É o caso do taxista Itelmaia Soares Maia, de 65 anos. Ele ficou 35 dias em casa, sem trabalhar, obedecendo às orientações do distanciamento social. E agora, de volta às ruas, Maia notou uma realidade completamente diferente, com a queda acentuada no faturamento e baixas perspectivas de melhoria imediata.
Ao conversar com o JM, o taxista falou desse período que considera sombrio mas disse que, apesar de tudo, não perde a esperança.
Situação semelhante à dos taxistas é a dos motoristas de aplicativos. A categoria tem se esforçado para divulgar o trabalho e se manter em evidência, mas o número de passageiros continua tímido em consequência do isolamento social e da falta de dinheiro em circulação.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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