Entre os países europeus mais afetados pela Covid-19, a Itália começou o mês de maio com quase 30 mil mortes provocadas pela doença. Já os casos considerados ativos passam de 100 mil.
Embora os números ainda sejam alarmantes, eles mostram uma redução considerável em comparação com algumas semanas atrás, o que tem permitido a flexibilização das medidas de distanciamento social.
Mesmo assim as pessoas estão longe de retomar a rotina em suas vidas e isso vale tanto para os italianos como para os brasileiros que estão vivendo naquele país.
É o caso do estudante de engenharia mecatrônica Henrique André Amaro de Oliveira, de 22 anos. Ele é de Pará de Minas e se mudou para lá em fevereiro. Pouco depois passou a viver tempos difíceis na quarentena.
Henrique conversou conosco por telefone, falando dos desafios que o momento exige e da pequena retomada das atividades:
Em relação aos estudos, Henrique informou que ainda não tem perspectiva sobre o retorno às salas de aula, mas desde o início da quarentena vem recebendo os conteúdos on-line através de uma plataforma disponibilizada pela universidade. Ele lamenta apenas o prejuízo em relação às aulas práticas e os laboratórios que seguem com funcionamento suspenso.
Preocupado com a possibilidade de o Brasil viver situação semelhante a dos países europeus, Henrique alerta a população sobre a importância da obediência às orientações de prevenção, sobretudo em relação ao isolamento:
O estudante terminou a entrevista agradecendo o apoio e o carinho dos amigos e familiares aqui de Pará de Minas que diariamente entram em contato com ele através das redes sociais.
Foto: Arquivo Pessoal
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