Conhecidas popularmente como fazendinhas de recuperação, as comunidades terapêuticas também vivem um momento diferente na rotina de tratamento e acompanhamento dos dependentes químicos.
Como se sabe, a metodologia desses espaços costuma manter um padrão que integra trabalho em grupo, momentos de oração, celebrações e palestras. Além, é claro, de saídas para atividades externas e recebimento de visitas.
Como tudo isso vai na contramão das orientações de prevenção ao coronavírus, a direção das fazendinhas tiveram que tomar providências que alteraram completamente o dia a dia dos recuperandos.
E não foram poucas as medidas, como assegurou Fernando Lúcio da Silva, um dos responsáveis pela Casa Divina Misericórdia, que funciona às margens da BR-352. A entidade conta com 29 internos:
Para garantir o distanciamento social os internos também precisaram ter os dormitórios remanejados. Os momentos de convivência foram alternados para que menor número de pessoas ocupe o ambiente ao mesmo tempo.
No caso da Divina Misericórdia, a pandemia também atrapalhou o projeto de expansão. A diretoria estava arrecadando donativos para a construção de 16 apartamentos, ampliando a capacidade para até 80 internos. A obra foi adiada por tempo indeterminado.
O que não mudou nesse período foi a solidariedade das famílias paraminenses. Segundo Fernando, as pessoas continuam enviando contribuições para garantir a manutenção dos trabalhos.
As doações destinadas à Divina Misericórdia podem ser deixadas na Loja das Fábricas. Mais informações pelo telefone 3236 1720.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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