O hábito de guardar moedas em cofrinhos e gavetas impactou negativamente o trabalho de diversos segmentos da economia. Em tempos de pandemia, com o funcionamento restrito dos serviços bancários, o problema ficou maior.
Sem condições de recorrer aos bancos, os estabelecimentos estão sem troco para atender os clientes. O problema tem sido enfrentando em maior proporção nos supermercados, transporte coletivo e nas lotéricas onde a movimentação, mesmo em período de pandemia, é muito grande.
Segundo Mateus de Almeida Vilela, gerente de uma loteria no centro de Pará de Minas, é preciso que a população quebre seus cofrinhos e coloque as moedas em circulação.
Para quem se assustou com o pedido de quebrar os cofrinhos, a ideia apresentada por Mateus acompanha o posicionamento de especialistas em economia que desaconselham a poupança feita dessa forma.
Devido à condição estática do dinheiro guardado em casa, não há qualquer rendimento para o poupador. Sem falar no reflexo direto na economia nacional que se vê obrigada a emitir mais dinheiro para manter a circulação.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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