Estamos nos aproximando do mês de junho, época em que tradicionalmente aumenta o registro de queimadas em Minas Gerais. De olho no calendário, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) realizou um levantamento sobre a média de incêndios florestais em Minas Gerais nos últimos 20 anos.
Segundo o estudo, entre os meses de junho e setembro, houve uma média de 5.600 queimadas no território mineiro. O número é muito alto e reflete as consequências do tempo seco e da irresponsabilidade de muitos cidadãos.
Atento a esse diagnóstico, o ambientalista Milton Santana iniciou a prevenção das mudas do Bosque São Francisco de Assis, localizado atrás do Estádio Ovídio de Abreu, mais conhecido por Campo do Paraense.
No ano passado, a área foi incendiada e boa parte das árvores destruída. Foi necessário um trabalho de limpeza e o replantio completo. Para não ter a mesma decepção agora, o ambientalista se antecipou tomando medidas de precaução.
Apesar da incidência de incêndios florestais ser maior a partir de junho, o pico é registrado em setembro. Historicamente esse é o mês em que mais acontecem queimadas em Minas, podendo chegar a quase 160 focos ativos por dia, segundo o INPE.
Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM
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