Acompanhando de perto o embate entre a Turi e os passageiros, provocado pela redução de linhas e a longa espera nos pontos de ônibus, o vereador Dilhermando Rodrigues, o Dilé, defende uma rápida solução para o problema.
Ele reconhece as dificuldades da concessionária do transporte municipal em manter a frota nas ruas, já que ela está operando no vermelho. Segundo a planilha de custos, os prejuízos mensais da Turi em Pará de Minas já chegam a R$300 mil.
A empresa esperava minimizar o impacto com o reajuste da tarifa, mas a prefeitura pediu a manutenção do valor até dezembro, levando em conta a dificuldade financeira dos trabalhadores.
O prefeito Elias Diniz chegou até a prometer à Turi a isenção de ISSQN pelos próximos seis meses, mas a Câmara alegou inconstitucionalidade na medida e o projeto foi retirado da pauta de votação.
Elias disse que respeita a decisão da Câmara e está procurando outra saída. A direção da Turi tem pressa, alegando que não pode manter o déficit de caixa por muito tempo. Por mais de uma vez a empresa já manifestou disposição em deixar a cidade, mesmo tendo renovado contrato pelos próximos 15 anos.
O vereador Dilé não acredita que a situação vá chegar a esse ponto. Mas se isso acontecer será inevitável o município encontrar uma solução rápida e ele já sugere a contratação emergencial de empresas do setor de transporte do próprio município.
Ainda não foi anunciada a alternativa que a prefeitura está buscando para ajudar financeiramente a Turi. Fato é que a população também acompanha esse embate, uma vez que milhares de pessoas dependem do transporte público para ir ao trabalho ou desempenhar alguma outra atividade.
Foto: Câmara Municipal de Pará de Minas
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