Entre os setores da economia mais afetados pela pandemia da Covid-19, o turismo ocupa os primeiros lugares da lista, com quase 100% da atividade suspensa.
Diante de uma realidade pautada no medo da doença, somado à ausência dos eventos culturais, praias, museus, parques e outros espaços de visitação e até mesmo fronteiras fechadas, o turismo enfrenta o maior baque da história.
Em Pará de Minas as empresas especializadas na venda de pacotes de viagens, passagens aéreas e cruzeiros, ficaram fechadas por muitas semanas e mesmo agora, na tentativa de uma retomada, o cenário não é favorável para o setor.
Márcio Soares de Araújo, proprietário da Oriente Viagens, descreveu o momento crítico. Segundo ele, o segmento só deverá tomar algum fôlego a partir dos próximos meses.
Diante desse momento de insegurança e também de expectativa, as agências de viagens precisaram passar por reformulação, adotando métodos de abordagem e reduzindo despesas até que o mercado volte ao normal.
Em alguns países as atividades turísticas já começaram a ser retomadas, obedecendo a uma série de medidas de segurança. No Brasil, já existem cidades onde os pontos turísticos e espaços para visitação foram reabertos, sobretudo em estados onde o índice de contágio da Covid-19 já registra queda.
Em Minas Gerais, que vive o pico da doença, são poucas as cidades turísticas que já reiniciaram suas atividades. A expectativa é que a maioria delas acompanhe as determinações do programa Minas Consciente, que controla a flexibilização a partir do quadro de contágio de cada região.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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