Um dos maiores obstáculos enfrentados pelas mulheres que precisam registrar denúncias sobre violência doméstica é a dependência financeira. Muitas têm medo de entregar seus agressores às autoridades e ficarem desamparadas.
Foi pensando em solucionar o impasse que o Governo de Minas criou uma ferramenta que promete inserir essas vítimas no mercado de trabalho, para que sejam encorajadas à independência financeira e à liberdade.
A novidade foi anunciada pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que publicou uma lei criando um banco de empregos destinados a mulheres vítimas de violência doméstica. Ela é fruto de um projeto aprovado em julho, de autoria da deputada Ana Paula Siqueira, da Rede.
De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, a lei institui a política de atendimento às mulheres que passam por esse tipo de situação e apoia, legalmente, ações voltadas para empregabilidade propostas pela Sedese.
O projeto terá sua primeira versão apresentada nas próximas semanas e pretende mobilizar os Centros de Referência para o Atendimento às Mulheres em Situação de Violência, os CRAS, CREAS e também a iniciativa privada.
A iniciativa também levará em conta a vocação profissional das beneficiárias e a busca por padrões remuneratórios, compatíveis com os praticados no mercado de trabalho.
Foto: Reprodução
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