Com as medidas de isolamento social durante a pandemia da Covid-19, as famílias começaram a usar com frequência o serviço de delivery. Com mais tempo dentro de casa e tecnologia na palma da mão, os pedidos para entrega de comida e outros produtos, aumentaram significativamente. Em Pará de Minas até mesmo as franquias de fast food implementaram o serviço de entrega, aderindo às diversas plataformas de pedidos online para manter as vendas e não perder a proximidade com a clientela.
Acontece que junto da praticidade do serviço, também vieram os riscos. Estamos falando dos golpes que cresceram com a demanda pelo delivery. No estado de São Paulo, onde foi feito um levantamento sobre esse tipo de ocorrência, os consumidores já levaram prejuízos de quase R$600 mil. Diante disso, os órgãos de defesa do consumidor, assim como o Procon, têm divulgado orientações importantes, para que as pessoas não sejam vítimas dos estelionatários.
Um dos golpes mais aplicados nesse sentido é efetivado quando o entregador utiliza uma máquina de cartão de crédito com o visor danificado. O defeito impede que o valor cobrado seja verificado pelo consumidor e é nesse momento que um valor maior é cobrado. Em outra situação a pessoa recebe uma chamada do restaurante, informando sobre a necessidade do pagamento de uma suposta taxa de entrega, e pede que sejam repassados os dados do cartão.
O consumidor só percebe depois que a transação já foi efetivada e os valores debitados. O Procon orienta os consumidores que não insiram o cartão e nem confirmem a senha sem que a máquina esteja em perfeitas condições para a conferência de valores e da opção de cobrança. Além disso, é importante observar se a senha está sendo digitada na tela certa e nunca passar qualquer dado pessoal ou do cartão pelo telefone.
Foto Ilustrativa: pixabay.com
Há 0 comentários. Comente essa notícia.