A Regional de Segurança Pública de Pará de Minas aderiu ontem ao protesto dos policiais civis de Minas Gerais contra o projeto da reforma previdenciária encaminhado pelo governo estadual à Assembleia Legislativa.
O movimento foi intitulado “Dia de Luta” e solicitou por respeito aos direitos conquistados pela categoria ao longo dos anos.Apenas as unidades de plantão e o Instituto Médico Legal (IML) funcionaram normalmente.
Em nota encaminhada à imprensa, o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol), informou que o projeto desconhece e desrespeita o tratamento entre as forças de segurança que exercem funções diferenciadas, mas complementares. Ainda segundo a entidade, a reforma poderá refletir no incremento à criminalidade e a impunidade, se tornando um problema para toda a população mineira.
São 13 pontos reivindicados pela classe, sendo os principais: a exclusão da possibilidade da alíquota extraordinária, manutenção das regras atuais de pensão e aposentadoria por invalidez, alíquota linear de 10,5% admitindo a progressiva máxima de 14% e regra de transição sem limite de idade com pedágio de, no máximo, 17%.
O Governo de Minas se posicionou sobre o protesto, esclarecendo que enviou a proposta ciente da importância da análise por parte dos parlamentares e dos debates envolvendo servidores e população durante a tramitação na Assembleia Legislativa.
Foto Ilustrativa: Arquivo Rádio Santa Cruz FM
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