Depois de um início de pandemia assustador e muito preocupante, a indústria de máquinas e equipamentos tenta, de maneira gradual, se estabilizar no mercado nacional. Em março, logo depois das primeiras medidas visando o isolamento social, o setor demitiu cerca de 11 mil trabalhadores, segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
As demissões corresponderam a uma redução de 3% do nível de emprego em toda a indústria no país. O resultado só não foi pior porque muitas empresas decidiram, inicialmente, conceder férias aos funcionários e reduzir a jornada de trabalho.
O estudo da Abimaq também mostrou que mais de 32% das empresas pesquisadabs procurou os bancos em busca de capital de giro, mas só 11% conseguiram o crédito. Na avaliação da entidade, a pandemia da Covid-19 afetou a atividade produtiva em diversas frentes, como o cancelamento ou adiamento de investimentos.
E agora, cinco meses depois, a indústria tenta se reerguer. Levantamento feito em Pará de Minas pelo Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos e Mecânicos mostra que os efeitos da pandemia também foram sentidos por aqui.
A diferença com outras regiões é que a situação não ficou tão grave, segundo afirmou o presidente da entidade, João Bosco e Silva. Para evitar demissões no setor as empresas se valeram da redução da jornada e da suspensão de contratos.
Com relação à siderurgia e fundição, João Bosco informou que esses setores estão estáveis. O dirigente sindical torce para que esse semestre seja diferente e que os trabalhadores desempregados voltem à ativa.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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