A nova mortandade de peixes na lagoa do Parque do Bariri pode estar sendo provocada pela baixa oxigenação da água. A hipótese foi levantada pelo biólogo José Hermano de Oliveira Franco, que responde pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Ele visitou o local depois de receber denúncias da vizinhança, que está muito preocupada com a situação. O problema foi percebido a partir do forte odor da água da lagoa. Muitos peixes mortos também começaram a boiar.
A inspeção feita pelo secretário também contou com a participação de agentes da concessionária Águas de Pará de Minas. Depois de uma análise minuciosa eles chegaram à conclusão de que não houve contaminação industrial, como se suspeitou anteriormente.
Os fatos apontam para a baixa quantidade de água na lagoa e principalmente para a insuficiência das duas bombas de oxigênio, já que a mortandade aconteceu exatamente do outro lado.José Hermano anuncia como medida paliativa melhor posicionamento das bombas e, para breve, a instalação de uma terceira. Ele acredita que o problema vai diminuir na época das chuvas.
A reduzida quantidade de água na lagoa do Bariri favorece o surgimento de matéria orgânica que se forma a partir das fezes das aves, alimentos dados aos peixes e muita proliferação de lagas.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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