No mês de setembro, profissionais e entidades ligadas à área da saúde de todo o país realizam três campanhas, todas intituladas como Setembro Verde. É o momento de falar sobre doação de órgãos, inclusão da pessoa com deficiência e prevenção ao câncer de intestino.
Para cada tema, o objetivo é ampliar os debates, reforçar a conscientização e promover melhorias para o público atingido. Na campanha alusiva à doação de órgãos, a ideia é fazer com que a população fique melhor informada sobre esse assunto para fomentar mais doações. Neste ano, a mobilização ganha força com a queda do número de doações no primeiro semestre.
Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), os transplantes diminuíram 16% no período na comparação com 2019. No Brasil e no mundo há um desequilíbrio muito grande entre o número de pacientes a espera de um transplante e as doações. Infelizmente, muitas pessoas que esperam por um coração, fígado ou pulmão morrem, pois não há nenhum órgão à disposição ou compatível.
Com relação à temática inclusão da pessoa com deficiência, as ações visam conscientizar sociedade e poder público para a valorização desse público, além de chamar atenção para pontos importantes de socialização, como acessibilidade, seja no ambiente público ou privado. Por fim, outra causa do Setembro Verde é a prevenção ao câncer de intestino.
Nesta ação, os debates focam na importância de atitudes preventivas, como alimentação saudável e prática de atividades físicas, e o diagnóstico precoce para evitar um quadro grave da doença. Este tipo de tumor se desenvolve no intestino grosso, e também é conhecido como câncer do cólon e do reto.
É uma doença que pode ser prevenida, pois quase sempre se desenvolve a partir de pólipos, que são lesões benignas que crescem na parede do intestino. Quando o pólipo é retirado evita-se que ele se transforme em câncer. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima quase 41 mil novos casos até o final deste ano.
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