Depois de zerar o imposto de importação do arroz, na tentativa de reduzir a pressão inflacionária, o governo avalia agora medidas voltadas para a construção civil, já que o setor também está convivendo com alta nos preços.
O desafio do governo é fazer com que os preços voltem a patamares razoáveis. O tijolo, por exemplo, teve alta de quase 10% no mês passado. Já o cimento subiu 9% nos últimos dois meses.
A escalada dos preços ocorre no momento em que o setor dá sinais de recuperação. Depois dos móveis e eletrodomésticos, as vendas de material de construção foram as que registraram maior crescimento, quase chegando aos 23% em relação a agosto do ano passado.
E para tentar evitar o que ocorreu com o arroz, o Ministério da Economia já monitora os insumos da construção civil. Alguns produtos chegaram a acumular alta de até 35%, como foi o caso do aço. Muitas usinas tiveram de fechar os fornos e venderam seus estoques.
Além da queda na produção, pesaram na alta de preços a desvalorização do real ante o dólar e o aumento nas exportações.
Foto Ilustrativa: pixabay.com
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